Há quase 130 anos, precisamente em 1889, a partir de um artigo de um jornalista americano, o mundo passou a conhecer e admirar as qualidades de um homem. E esses valores continuam pertinentes. Inspirou milhares de pessoas pelo mundo e foi uma rica fonte de inspiração para nós também!

Esta história fala de iniciativa, senso de propósito, eficiência, auto-realização, prontidão e outros valores.

Estourou a guerra entre Estados Unidos e Espanha. O presidente Mac Kinley precisava enviar uma comunicação ao general Garcia, um líder dos insurgentes que estava em alguma fortaleza no sertão de Cuba, um local onde o correio ou o telégrafo não conseguiriam alcançar.

Pelas suas qualidades, um nome de um homem foi recomendado ao presidente americano Mac Kinley. O nome deste soldado era Rowan.

Nem vem ao caso narrar toda a odisséia de como Rowan tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito e, após quatro dias, saltou de um barco sem coberta, durante a noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou para, depois de três semanas, surgir de outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregado a carta a Garcia.

O que vale dizer é como Rowan, simplesmente, pegou a carta e seguiu viagem. Perdi as contas de quantas vezes repeti a tônica da coragem de Rowan: “Não pergunte quantos são os inimigos e sim onde eles estão”. Essa era a frase que me estimulava a fazer algo que em uma “pseudo-sã” consciência não faria.

Após quase 130 anos, levar uma carta a Garcia virou uma metáfora para vencer desafios, resolver problemas e conquistar espaço.

Não pergunte quantos são e sim onde estão os inimigos.

No dia a dia são muitos os Garcias que devem ser encontrados. Porém, falta gente com a atitude de Rowan para, sem perguntar mais nada, comprometer-se a desenvolver sua melhor estratégia para alcançar o seu objetivo. Um soldado que se recusou a ver suas limitações geográficas, físicas ou ainda de comunicação. Apenas pegou a carta e seguiu. A missão era clara e nada gentil. Precisava ser cumprida.

Nas empresas, o índice de engajados gira em torno de 30%, pessoas virtuosas que recomendaríamos facilmente para outras empresas. Seriam estes que aceitariam a missão de entregar a carta a Garcia. Os outros 70%, desengajados, necessitam acordar para a vida. Negariam qualquer atividade que não fosse a que já estão acostumados a fazer.

E entre estes desengajados há 15% de desengajados ativistas, homens que a qualquer pretexto pegariam a carta destinado ao general Garcia e jogariam no primeiro córrego do caminho. Adoraríamos mandar estes para a concorrência.

Mesmo entre os engajados, raro seria encontrar um que simplesmente pegasse a missão e fosse resolver. Fatalmente teríamos as perguntas:

Para hoje ainda? Posso pegar alguém para me ajudar? Como faço isso acontecer? Por que tenho que fazer isso?

EQUIPE UP sempre leva a mensagem ao Garcia e a sua equipe, também?

Fonte: Sociedade Brasileira de Coaching